Finanças pessoais – A chave para a sua segurança financeira
Hoje em dia muito se fala em ter um emprego que pague bem, em não ter filhos cedo, em não gastar dinheiro com besteira, tudo isso pensando na chamada segurança financeira.
Nesse texto eu falarei um pouco sobre como controlar as suas finanças pessoais de modo a chegar nesse objetivo.
Por que devo controlar as minhas finanças pessoais?

Tem gente que pensa que controlar as finanças pessoais é não gastar com absolutamente nada, porém isso é um completo engano.
Controlar as finanças pessoais é estipular com o quê, como e quando gastar o dinheiro que você ganha todo mês, ou seja, direcionar o seu dinheiro para o que você quer.
Fazer isso é algo muito importante pois, antes de tudo, ter as finanças pessoais controladas te trará um conforto para as outras áreas, pois você já saberá o que fazer durante sua semana ou mês (depende se você recebe semanalmente ou mensalmente) previamente e saberá lidar muito melhor com os imprevistos.
Comece pelos gastos essenciais
O controle das suas finanças pessoais deve começar pelos seus gastos essenciais. Chamamos de gastos essenciais tudo aquilo que não pode ser deixado de lado.
Contas de luz, água, internet, telefone, aluguel, compras, etc. Tudo aquilo com o que você nunca deixará de gastar pois seria difícil viver sem.
Esses gastos costumam cortar boa parte do nosso salário e conseguir ter margem para outras coisas nem sempre é tão possível.
Se você perceber que não sobra muito dinheiro após retirar o necessário para os gastos essenciais, passe a avaliar a sua renda pois, provavelmente, o seu estilo de vida ideal não está sendo condizente com ela.
Para ter uma renda que seja justa para o seu estilo de vida ideal, falarei mais a frente sobre como conseguir renda extra nas suas finanças pessoais.
Cuidado com os gastos não essenciais, mas tenha carinho por eles
Os gastos não essenciais costumam variar de pessoa para pessoa e família para família. São aqueles que tem a ver, sobretudo com o lazer.
Pedir comida por apps, assinar streams de músicas, filmes e séries, comprar roupas e sapatos (por prazer), ir ao cinema, shopping, são alguns dos exemplos de gastos que podem ser evitados.
Mas não é porque podem ser evitados que eles devem ser evitados. Eles podem entrar no seu orçamento e você avalia o que pode ou não fazer de especial na sua semana ou mês.
Quando você se planeja financeiramente, fica mais fácil você não se arrepender de ter ido no restaurante com marido, por exemplo, nem de se descabelar por ter entrado no cheque especial ou estourado o cartão de crédito.
Finanças Pessoais – Reserva de emergência, a guardiã do agora
Os imprevistos são coisas que acontecem, logo, você precisa ter em mente que poupar é sempre importante e a melhor forma de começar a poupar é formando uma reserva de emergência.
Num geral, a reserva de emergência serve para momentos críticos, como um desemprego ou doença grave na família, mas servem também para imprevistos menores, como doenças de menor gravidade ou uma gravidez inesperada.
Tendo uma reserva de emergência você pode se livrar de problemas financeiros no período em que o imprevisto aparecer e correr atrás da solução com menor pressão.
O ideal é você ter guardado para emergência o equivalente a 6 meses do seu salário, porém já é uma boa quantia a partir dos 3.
A partir do momento em que você consegue deixar de gastar com supérfluos, considere guardar um pouco também para a sua reserva de emergência, ela é uma parte bastante relevante dentro das finanças pessoais de toda pessoa bem-sucedida e ter uma boa reserva é ter uma segurança financeira para o curto e médio prazos.
Investimento, o guardião do futuro
Quando você tem controle das suas contas pessoais, o céu é o limite!
Mas não se empolgue demais pois essa é a parte mais séria das suas finanças pessoais.
Investir é uma forma de você ter a tão sonhada segurança financeira.
É o investimento que pode te garantir a aposentadoria, no tempo que você se sentir mais à vontade para realizá-la, sem precisar contar com mais ninguém para isso.
Porém, abra o olho com as vantagens exorbitantes que são vistas a todo tempo por aí.
Um bom investimento nunca vai render quantias que te deixem milionário da noite para o dia.
Fique esperto, pois tem sempre muita gente pronta para abocanhar o dinheiro que você conquista com muito suor.
Para conseguir investir certo, se certifique de que está colocando o seu dinheiro numa instituição financeira séria, como uma corretora ou órgão governamental.
Certificando-se de que a instituição é confiável, analise os ganhos e as taxas que serão cobradas (leve em consideração que bancos nunca te fornecem as melhores taxas, ou seja, fuja!!!).
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Além dessas dicas, tente ler e ver conteúdos na internet sobre os tipos de investimento, renda fixa, variada, alta ou baixa liquidez, etc.
Sempre tenha em mente como que o seu dinheiro vai render, assim, você pode ganhar muito mais do que só confiando no que te dizer.
Como encarar os dilemas das finanças pessoais

Você bate o olho nas suas finanças e se depara com a seguinte situação, você vai gastar o seu dinheiro todo ou quase todo com os gastos essenciais.
Daí você começa a pensar de onde tirar, como diminuir os gastos, parar de tomar banho quente no inverno pra não gastar luz, cozinhar uma vez no dia pra não gastar gás, mas…
Nem sempre o problema está em você e na forma que o dinheiro vai embora.
Quando os gastos essenciais detonam o seu salário, é hora de arrumar uma renda extra.
Essa renda extra pode vir de horas extras no seu trabalho convencional, um pedido de aumento ou alguma forma de empreender em casa.
Se você tiver tempo hábil, o melhor a se fazer é correr atrás de mais dinheiro.
Mas não se esqueça, se for trabalhar mais horas do que trabalha agora, reserve um tempo para o descanso, não há prazer maior que ter o corpo e a mente saudáveis.
Não faça dívidas!
Se tem um problema pelo qual nós passamos e que podem acabar com as nossas finanças pessoais, esse problema é, com certeza, fazer dívidas desnecessárias.
Quando nós estamos muito preocupados com o nosso bem-estar, é comum que não pensemos bem naquilo que fazemos, principalmente, em relação ao dinheiro.
Por isso, se você vê que aquilo que você deseja fazer ou comprar não entra nas suas contas, evite usar os cartões de crédito ou pegar empréstimos.
Os altos juros que podem ser cobrados, se tornam bolas de neve quase impossíveis de suportar e manter um equilíbrio nas contas passará a ser bem mais difícil.
Se você que está lendo agora já tem dívidas, evite de fazer mais e priorize pagá-las o quanto antes.
Nesse caso, as dívidas são colocadas no mesmo patamar que os gastos essenciais.
Tente renegociar e busque parcelar com os menores juros possíveis, caso haja, pois você precisa encaixar de maneira saudável o pagamento delas nas contas atuais.
Se você vê que a sua renda não suporta pagar a dívida que você tem, siga a dica do tópico anterior e busque uma forma de renda extra.
Pode ter certeza de que o esforço para se livrar das dívidas vai te deixar bem mais leve.
A palavra de ordem: Organização
O que você deve fazer já foi dito, mas acredito que muita gente que lê não saberá como pôr em prática.
Eu acredito que, se você se enquadra nessas pessoas, você vai precisar se organizar a partir de agora.
Ser organizado é uma qualidade bem fácil de se obter. Se você sabe o que precisa fazer, coloque num papel e faça um esboço daquilo que você pretende alcançar.
No caso das finanças pessoais, liste numa agenda ou caderno de notas, os tópicos da seguinte forma:
Finanças Pessoais – Passo 1:
1° Dívidas (se houver);
2° Contas essenciais (Aluguel, água, luz,etc)
Depois disso você entenderá o quanto a sua renda rende em relação às suas obrigações.
Sabendo isso você passa para a parte seguinte.
Passo 2:
1° Contas não essenciais (atribuídas geralmente ao lazer e ao supérfluo);
2° Reserva de emergência/investimentos (ambos fazem parte do seu objetivo principal, a segurança financeira)
No passo 2 você vai estipular o quanto você quer gastar, semanalmente ou mensalmente, com cada um desses quesitos.
Seja realista, não queira dar um passo maior que a perna, mas não coloque suas expectativas abaixo demais em relação ao que você considera ideal.
Após o passo 2, você saberá se a sua renda atual é suficiente ou não com os seus objetivos e se você precisará ter uma renda extra.
Passo 3:
Construa o seu futuro a partir das suas contas.
Sei que é difícil, mas tente colocar no papel os seus objetivos maiores (Comprar uma casa, ter um filho, fazer viagens internacionais, etc.) e projete, de maneira realista, quando você alcançará.
Usando os 2 primeiros passos, você saberá, exatamente, quando você terá a possibilidade de fazer tudo o que mais deseja sem correr grandes riscos.
Por fim, digo que as dicas que deixei aqui podem não te fazer o expert das finanças pessoais, mas vão ser muito úteis, com certeza.
Seja sempre organizado e pratique mês após mês, torne, cuidar das suas finanças pessoais, um hábito e, assim, os bons resultados virão!
Um grande abraço!
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