Empreendedorismo feminino e Seus Desafios!
Nos dias de hoje, cada vez mais as pessoas estão em busca de conquistar a sua independência financeira. Por conta disso, muitas pessoas têm a vontade de começar um negócio próprio, a fim de explorar novas oportunidades.
Diante disso, o empreendedorismo feminino tem feito com que muitas mulheres tenham uma guinada na vida. E a verdade é que ter o próprio negócio é uma das formas de conseguir oferecer ajuda real a outras pessoas.
É claro que é uma forma de aumentar os seus lucros, mas o conceito de empreender vai muito mais além. Sendo assim, empreender é algo capaz de trazer uma enorme satisfação pessoal. E, de acordo com alguns dados fornecidos pelo Sebrae, estima que há 9,3 milhões de mulheres que empreendem.
Ou seja, as mulheres têm um importante papel dentro do mundo dos negócios, haja vista que movimenta uma boa parte da economia. E quanto a você, também é uma mulher empreendedora? Ou apenas está estudando o assim, a fim de colocar suas ideias na prática?
De início, pode parecer algo bem assustador, mas a verdade é que é muito mais simples do que você imagina. Por isso, no artigo de hoje, iremos falar um pouco mais sobre esse assunto. Sem mais delongas, vamos ao que importa.
O que é empreendedorismo feminino?
Antes de qualquer coisa, você sabe o que é empreendedorismo feminino? Na verdade, isso vai muito além de ser apenas um conceito, mas sim um movimento. Então, o seu intuito é de incentivar mulheres a começarem os seus negócios.
Nada mais é quando o sexo feminino passa a protagonizar os negócios. No entanto, elas podem estar tanto em cargos de liderança em empresas quanto atuando de maneira mais ativa, o que se chama intraempreendedorismo.
Elas que tomam decisões e que são capazes de definir estratégias, a fim de fazer com que um negócio se desenvolva. E, a atuação de mulheres à frente de empresas é algo fundamental. Não é à toa que há um dia para destacar esse movimento: 19 de novembro.
Contudo, para quem é mulher, é um pouco mais difícil adentrar a esses assuntos, uma vez que há alguns desafios a se superar. Mas, no decorrer desse artigo, iremos falar alguns detalhes a respeito desse assunto, que todas devem estar cientes.
Qual é a importância do empreendedorismo feminino?
Fato é que a presença de mulheres no setor de empreendedorismo é essencial. Afinal de contas, isso vai contribuir em diversos aspectos, bem como nas percepções, modo de fazer negócios e, claro, aumenta a diversidade de posturas.
E tudo isso acontece porque, no geral, as mulheres são muito mais flexíveis e empáticas, algo muito buscado dentro do ramo corporativo. Dessa forma, acaba por contribuir em criar um ambiente muito mais aberto, voltado ao desenvolvimento pessoal.
Além de tudo, a partir do momento que as mulheres passam a ocupar esses espaços, acaba por diminuir um grande problema social. Afinal de contas, tende a atenuar a desigualdade de gênero, bem como gerar renda e ajudar a economia.
E, quanto mais mulheres ocupam esses espaços, mais mulheres e meninas se sentem inspiradas a buscar o seu sonho de criar o seu próprio negócio. Ou seja, acaba por criar toda uma cadeia benéfica em escala gigantesca, que nem sempre entendemos a dimensão.
Tudo isso, aliado ao desenvolvimento de negócios e com a presença de algumas competências de comportamento, acaba por evidenciar o quanto é essencial incentivar que as mulheres ocupem os seus postos de liderança.
No entanto, para aquelas que irão se aventurar nesse mundo, a verdade é que há alguns desafios que todas deverão lidar, mas que nem sempre se fala nisso. Veja abaixo quais são eles.
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Quais os desafios de uma mulher empreendedora?
Como dito, quem é mulher precisa passar por alguns desafios que, na grande maioria das vezes, os homens não precisam. Abaixo, listamos algumas delas:
Jornada múltipla
Na verdade, isso independe de qual função a mulher tem. Seja ela empreendedora ou não, a verdade é que praticamente todas têm que lidar com o fato de desempenhar mais de um papel. Por consequência, elas ficam muito mais cansadas, também.
As mulheres não são apenas empreendedoras. Mas também mães, donas de casa e, às vezes, até cuidam dos seus pais. E todas essas responsabilidades excedem a carga horária do seu negócio. Então, antes mesmo de começar ou manter a sua carreira, deve-se vencer essa barreira.
Para tanto, o ideal é ter uma rotina mais equilibrada com todos os membros da sua casa ou mesmo em relação a amigos e família. Fora isso, é interessante que empresas invistam em políticas organizacionais, a qual visa reter talentos femininos.
Discriminação
Infelizmente, o espaço de gerência ainda há muita discriminação, e esse é um ponto que todos deveriam lutar para combater. É claro que, nos dias de hoje, é muito mais comum ver mulheres líderes de negócio do que há alguns anos.
Mas isso não quer dizer que o obstáculo da discriminação foi superado. Na verdade, ainda há muita coisa para melhorar. Problemas mais sérios como assédios, por exemplo, ainda acontecem com certa frequência.
Fora isso, algumas pessoas tendem a achar que mulheres são incapazes de gerir um negócio. E, por consequência, quando elas ocupam um espaço de hierarquia maior, muitos acabam por duvidar do fato de ser uma pessoa capacitada.
Então, acabam por não cumprir as suas ordens, o que cria um espaço organizacional um tanto quanto tumultuoso.
Dificuldade de criação e manutenção do negócio
Na grande maioria das vezes, as mulheres começam a empreender por conta de alguma necessidade ou por querer buscar a independência financeira. No entanto, as dificuldades aparecem desde o princípio, seja para conseguir um financiamento, seja para gerir.
E isso acontece porque os bancos e demais instituições financeiras tendem a avaliar com maior rigor o perfil de mulheres. Mas por quê? Porque, como a mulher tem de assumir várias outras responsabilidades, o negócio pode ficar em segundo plano.
Ou seja, em teoria, as chances de ocasionar dívidas e inadimplências são muito maiores. Não é raro ver mulheres que enfrentam problemas de taxas de juros muito maiores, além de prazos a valores muito menores.
E isso tudo acontece mesmo as mulheres tendo menor inadimplência em seus pagamentos, além de contribuir mais para a previdência. Mas, no que diz respeito à manutenção de um negócio, ainda há alguns desafios.
De acordo com a pesquisa Empreendedorismo Feminino no Brasil, do Sebrae, em fevereiro de 2021, a taxa de conversão das mulheres empreendedoras para donas de negócios era 40% menor que a dos homens.
Mas, mesmo com essas dificuldades, as mulheres representam 48% dos microempreendedores individuais (MEI).
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